quinta-feira, maio 17, 2007

KI-AIKIDÔ NA TERCEIRA IDADE 2

Houve tempo em que se pensava que artes marciais estavam restritas ao público jovem ou, no máximo, àqueles com sáude privilegiada e que conseguiam ultrapassar os quarenta anos plenos de força e saúde.
Esse ponto de vista, durante muito tempo, afastou das artes marciais aqueles que chegavam à meia-idade, e mais ainda, os da terceira idade.
Por que alguém maduro deveria pensar em uma atividade física voltada para a violência? Esta pergunta povoou durante muito tempo a cabeça daqueles que amavam os conceitos ligados às artes marciais e ao oriente. Pois bem, para o Ki-Aikidô, o conceito de arte marcial continua vivo. Não com o princípio da violência, mas o da não violência, da não-reação. Conquistar um estado de emoção positiva e, a partir daí, descobrir que com a não-reação é possível que esse estado de emoção positiva se mantenha mesmo dentro de situações de pressão e conflito. Por meio da tranquilidade e da emoção positiva encontrar os meios para solucionar os problemas mais complexos.
Os treinos de Ki-Aikidô foram preparados de forma didática para que tais objetivos sejam alcançados e, sem deixar de ser arte marcial, cultivar qualidades que podem ser levados para a vida diária e, desse modo, melhorar a qualidade de vida dos praticantes.
No Ki-Aikidô a arte marcial deixou de ser fim (vitória ou derrota) para se tornar meio. A verdadeira vitória assumida como a vitória sobre si mesmo.

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