quarta-feira, junho 11, 2008

Kashiwaya Sensei Tameshigiri #1

Kashiwaya Sensei Tameshigiri - Naginata

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Kashiwaya Sensei - Jo Kata 1

Kashiwaya Sensei - Jo dori

Artes marciais e outros esportes além do futebol como instrumentos de marketing

Consumidor não confia em futebolista
São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo.

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São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo. Num estudo recente da J. Cocco Sport Mkt , o automobilismo surge como a modalidade mais atraente - no que se refere à geração de resultados - para as empresas. Agora, uma pesquisa realizada pela Market Analisys aponta que o futebol já está "saturado" como ferramenta de marketing e que, se uma empresa quiser realmente agregar valor à marca, deve procurar outros esportes, entre eles natação, basquete e artes marciais. "Percebemos um descompasso entre o que as empresas fazem e o que realmente o consumidor gostaria que ela fizesse", afirma o diretor de marketing da Market Analisys, Fabián Echegaray.
Um dado obtido durante o estudo registra que dois terços dos entrevistados reconhecem a importância do patrocínio esportivo para o desenvolvimento da modalidade e 63% não consideram esse tipo de ação um desperdício de verba por parte da companhia.
O executivo revela que o futebol recebe um investimento aproximado de R$ 150 milhões por ano em marketing. "O futebol já está saturado; as marcas não conseguem mais passar seus valores para o consumidor por meio desse esporte. Não há mais efeito para a própria empresa", afirma.
Ele diz que, durante a pesquisa, poucos patrocinadores foram lembrados espontaneamente pelos entrevistados. "Em alguns casos, inclusive, a imagem é associada a um aspecto negativo", afirma Echegaray.
Segundo a pesquisa, algumas empresas que atuam no futebol empregam sua verba de forma errada e não sobressaem em relação às demais marcas que investem há muitos anos nesse esporte.
Outro dado importante observado durante as entrevistas é que o torcedor não concorda - e até vê com certa antipatia - com as empresas que patrocinam mais de um time. "Esse tipo de ação da companhia coloca o torcedor contra ela. Para o cidadão, como uma empresa pode, ao mesmo tempo, patrocinar equipes diferentes, e em alguns casos até rivais?", completa o executivo.
Um outro estudo feito diz respeito ao patrocínio a atletas. É comum um jogador de futebol servir de garoto-propaganda de marcas, o que proporciona certa visibilidade ao patrocinador. A ressalva na história é que grande parte dos entrevistados afirma não ter confiança nos esportistas desse modalidade. Cerca de 84% dos entrevistados afirmam não ter confiança nos jogadores de futebol. Já esportistas como Ayrton Senna e o nadador Thiago Pereira têm 100% de aceitação, enquanto Dayane dos Santos obtém 96%. "Os ícones do futebol são os mais lembrados, mas eles não transmistem confiança para o consumidor", afirma Echegaray.
A pesquisa revela que os esportes que aparecem com mais força para receber o patrocínio de empresas são basquete, natação, artes marciais e atletismo. Os consumidores esperam que essas modalidades recebam mais verbas. "São modalidades que carecem de patrocínio suficiente ou cujo patrocínio tem se mostrado ineficiente aos olhos do grande público", comenta Echegaray. "Mas é preciso atentar para o detalhe que esses esportes não são bons investimentos para todos os setores. Eles aparecem como oportunidades, não necessariamente como um alvo certo", explica o executivo.
A pesquisa revela também que segmentos como bancos, alimentos e empresas de materiais esportivos estão entre aqueles que menos patrocinam o esporte, ficando aquém das expectativas do consumidor. "Para os entrevistados, as empresas desses segmentos deveriam patrocinar mais o esporte do que o fazem hoje", diz Echegaray.
Foram realizadas 805 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais, de todas as classes sociais, em nove capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Goiânia, Curitiba, Salvador e Distrito Federal.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(Sheila Horvath)