Ano velho e ano novo, palavras que se repetem e indicam movimento. Vida que segue na certeza de que o tempo toma conta de todos como uma babá apaixonada pelo primeiro namorado - sem se dar conta dos bebês que se descuidam em aventuras ingênuas.
O ano encerra e posso dizer, apesar de todas as distrações e dificuldades e acidentes e percalços continuamos a seguir adiante. Agora com a vantagem de termos certeza de estarmos crescendo. A cada dia o dojô melhora em número de alunos e na qualidade das pessoas que conosco seguem na jornada. É, de fato, um motivo de alegria.
Para o ano que chega temos novidades. Além da vinda de Ishikawa sensei, teremos novos horários de atividades. Gilson Arakaki sensei também volta do Japão. Ainda sem definir onde ficará instalado, o que sabemos é que, com certeza, estará sempre nos visitando. Como bom amigo que é, vai nos ajudar a melhorar a parte técnica e social. Há tanto para aprendermos e tanto mais que apenas se aprende por meio do convívio! É apenas interagindo uns com os outros, das mais diversas formas que pomos em prática o conhecimento recebido e, deste modo, ele torna-se nosso. Ano que vem, tenho certeza, teremos muitas dificuldades e as superaremos como sempre. Digo isso com satisfação pois já passamos por muitas trovoadas e furacões. E cada vez saímos melhores do que éramos.
A todos, um ano de muito aprendizado. Que da dor possamos extrair, juntos, o sumo do aprendizado.
Ki-Aikido (Shinshin Toitsu Aikido) - Shinshin Toitsudo - CO.R.PO - Consciência Respiratória e Postural R. Nilo Peçanha, 2511 - São Lourenço - Curitiba - Paraná
domingo, dezembro 28, 2008
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Seminário com Ishikawa Sensei
Entre os dias 20 a 31 de março de 2009 teremos Seminário e Workshop de KiAikidô, Toitsudô e Shodô com Tadao Ishikawa Sensei.
Abaixo segue breve currículo de Ishikawa Sensei.
Aluno direto que Koichi Tohei Sensei;
Inciou a pratica de Aikido aos 15 anos de idade;
Completa 70 anos de idade no próximo dia 30/12;
É Mestre em Shodo, Décimo Dan;
Oitavo Dan em Ki Aikido e grau máximo em desenvolvimento de KI;
Atualmente ocupa o cargo de Diretor da KI no Kenkyukai;
É Examinador dos exames de graduação de Dans;
É Instrutor chefe no Tohei no Gakuen;
Juiz principal de Taigi Competicion;
Ele é quem emite os certificados de aprovação da Ki No Kenkyukai.
Ishikawa Sensei acompanhou Tohei Sensei em todos os momentos, sendo aquele aluno fiel que não se mostra muito, mas que sempre esteve entre os mais confiaveis.
Abaixo segue breve currículo de Ishikawa Sensei.
Aluno direto que Koichi Tohei Sensei;
Inciou a pratica de Aikido aos 15 anos de idade;
Completa 70 anos de idade no próximo dia 30/12;
É Mestre em Shodo, Décimo Dan;
Oitavo Dan em Ki Aikido e grau máximo em desenvolvimento de KI;
Atualmente ocupa o cargo de Diretor da KI no Kenkyukai;
É Examinador dos exames de graduação de Dans;
É Instrutor chefe no Tohei no Gakuen;
Juiz principal de Taigi Competicion;
Ele é quem emite os certificados de aprovação da Ki No Kenkyukai.
Ishikawa Sensei acompanhou Tohei Sensei em todos os momentos, sendo aquele aluno fiel que não se mostra muito, mas que sempre esteve entre os mais confiaveis.
segunda-feira, dezembro 01, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
Experiência Somática
PÁGINA 89
EXPERIÊNCIA SOMÁICA
Somatic Experiencing - SE
Sonia Maria Gomes Silva
Breve histórico
Somatic Experiencing (SE) ou Experiência Somática é uma abordagem naturalista desenvolvida pelo autor Peter A .Levine , para a resolução e a prevenção da Ansiedade e do Estresse Pós-Traumático.
Esse modelo terapêutico oferece uma compreensão teórica e uma prática clínica de grande alcance em vários contextos clínicos e em diferentes abordagens psicoterápicas. Ensina a libertar as energias instintivas aprisionadas no Sistema Nervosos e Muscular e também com usá-las pela mente consciente de uma forma segura, com o objetivo de transformar os sintomas do trauma num estado de bem-estar e de adequação.
Como afirma doutor Levine em seu livro O despertar do Tigre – Curando o Trauma (1999), o trauma é um fato da vida e não só pode ser curado, mas com orientação e apoio apropriados, pode ser transformador. O trauma tem o potencial para ser uma das forças mais significativas para o Despertar do Ser, para a evolução psicológica, social e espiritual. Levine postula que os sintomas do trauma não são causados pelo evento em si, mas surgem quando a energia residual da experiência não é liberada pelo corpo. Esta energia, então, permanece presa no Sistema Nervosos provocando distúrbios no corpo e na mente.
Para Levine, o trauma ocorre quando um acontecimento cria um impacto não resolvido no organismo. A resolução é alcançada ao se trabalhar com esse impacto não resolvido, pela sensopercepção. Reviver o acontecimento pode parecer útil, mas não é. Os sintomas traumáticos à vezes imitam ou recriam o acontecimento que os causou; no entanto, a cura necessita da capacidade de se contatar conscientemente o processo de resposta traumática do corpo.
No momento presente, há um crescente conhecimento científico do estresse traumático que indica que sua dinâmica e seus sintomas são biológicos em um grau maior do que previamente era reconhecido. A evidência científica também aponta o estresse traumático como uma possível etiologia em vários transtornos e síndromes nos vários campos da medicina e da psicologia – como por exemplo o transtorno bipolar, a chamada “personalidade boderline”, como também na nossa sociedade.
Peter Levine é o responsável pela origem do Somatic Experiencing - Experiência Somática e é o fundador e diretor da “Foundation for Human Enrichment” – FHE (Fundação para o Enriquecimento Humano) nos Estados Unidos
PÁGINA 90
Ele é doutor em Biofísica Médica e Psicologia. Durante 35 anos de estudos e trabalho sobre trauma e estresse, contribuiu com muitas publicações científicas, médicas e populares sobre o tema. Seu livro O Despertar do Tigre – Curando o Trauma (1999) tem recebido ampla atenção internacional. Atualmente ele está trabalhando na criação de outros dois livros. Não Irá Doer para Sempre é um guia para a prevenção e cura de trauma em crianças. O outro é um livro de Somatic Experiencing, mais técnico para os profissionais da área. Levine foi consultor da Nasa durante o desenvolvimento do Ônibus Espacial e desenvolve trabalhos em hospitais e clínicas de dor crônica, tanto nos Estados Unidos com na Europa, além de viajar constantemente para muitos países, ensinando seu método e participando de conferências. Ele mora perto de Lyons, Colorado-EUA, nas margens do rio Saint Vrain.
No início dos anos 60 e na década de 1970, juntamente com todas influências de uma época sem precedentes na história do movimento holístico, na Califórnia, Levine se lança em suas experiências de crescimento pessoal e, ao mesmo tempo em que o meio que o circulava favorecia seu processo evolutivo e as novas descobertas, ele começava a fazer relações com sua intrigante questão básica do porque dos animais na selva serem raramente traumatizados, embora tenham suas vidas ameaçadas rotineiramente. Com seu espírito de um cientista natural, ávido por desvendar os mistérios do trauma, Levine começa então a Ter inspiração para o desenvolvimento do SE.
Ele diz em entrevista exclusiva conduzida por Michael Picucci (2001)1, que duas das várias experiências trilhadas por ele , em combinação com seus estudos do comportamento animal, foram as experiências básicas que mais nortearam as descobertas e o desenvolvimento de sua metodologia. As experiências foram o caso de Nancy (1969), citado em seu livro (LEVINE 1999), e um workshop conduzido por Charlotte Selvers (1965-1966). Charlotte foi uma das primeiras pessoas a trazer consciência sensorial, corporal para os EUA. Neste workshop os participantes foram conduzidos a focar sua atenção nas sensações corporais enquanto andavam e se relacionavam com objetos (folha, pedra e tudo o que encontravam no caminho) reparando o peso, a textura, os cheiros, o ar, horas a fio até a exaustão. Receberam então instruções para deitar-se no chão e observar suas próprias respirações. Levine diz que sentiu que todo seu corpo respirava, seus músculos - experiência que nunca tivera antes, e tamanha era a abertura e ampliação de consciência que ela o marcou profundamente.
Também nesse período, Levine fez sua formação em terapia Reichiana e também em Rolfing, com a doutora Ida Rolf – criadora do Rolfing - Integração Estrutural. Teve, portanto, bastante influências destas. Nesta época o trabalho corporal era pouco difundido. Ele mesmo diz que o fato de Ter aprendido com a doutora Rolf a fazer leitura corporal e a tocar nos músculos fez uma grande diferença. Ao palpar músculos ele percebeu que alguns pareciam uma rocha, outros pneu de carro, tentava empurrá-los e eles não respondiam. Observou também existir numa mesma pessoa uma mistura de músculo que estão duros (como que amarrados e paralisados de medo) e outros músculos colapsados. Percebeu então que os músculos vão até o máximo de tensão e, numa fração de segundos, eles colapsam. Ao relacionar estas observações dos estados musculares nos seres humanos com as observações da s respostas de defesa dos animais na selva, mais especificamente com a resposta de congelamento (ou o “fingir-se de morto”) dentro de todo esse contexto cultural em que vivia, o cenário começou a vir junto, como um caleidoscópio. Levine iniciou pesquisas sobre ma espécie de “coerência” entre a respiração, estados fisiológicos e a noção de bem-estar que eram feitas tanto em alunos de graduação da Universidade, como em clientes –modelo Rolfing. Os experimentos consistiam em medir a pulsação e a respiração, e comparara os resultados com estados psico-fisiológicos, através de eletrodos e dos depoimentos.
Peter Levine trabalhou na Nasa quando esta desenvolvia o ônibus espacial. Ao atingir o ponto zero
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de gravidade, os astronautas vomitavam. A Nasa contratou um grupo de cientistas, incluindo Levine, para treiná-los, utilizando-se do biofeedback ou drogas., para que isso não mais ocorresse. Levine, entretanto, observou que os astronautas que não vomitavam usavam o “feltsense”, a presença observadora do que acontecia dentro de si.
Tudo naquela época conspirava para novas descobertas, como um movimento universal, uma onda., na qual o movimento novo das terapias de linha corporal crescia, assim como as descobertas científicas sobre o microcosmo da química e da física. Mas enquanto os meios acadêmicos e científicos ocupavam-se em desvendar o DNA, os átomos, Levine, todavia sentia-se motivado a pesquisar o caminho inverso, do microcosmo da química para o macrocosmo holístico.
Dentro desta complexidade, Levine diz que o fato mais marcante, que ele mesmo desvendou, como resultado de todo este movimento, e que é o princípio básico do SE, e que nós humanos, somos seres possuidores da mesma capacidade inata dos animais de restauração do equilíbrio, mesmo depois de vivermos as mais extremas experiências de ameaça à vida; suas conseqüências, tão comumente avassaladoras, podem ser transformadas ao receber orientação e apoio apropriados; podemos curar nossos traumas- e isto pode ser aprendido de uma maneira relativamente rápida e fácil.
Bases Teóricas
O trauma segundo o SE, é fisiológico. Ele é definido, não pelo evento que o causou, mas pelo resultado que provoca no organismo. ‘e sempre o resultado de uma sobrecarga no organismo, provocada por um evento ou experiência que aconteceu cedo demais, rápido demais ou de forma muito intensa, impossibilitando o organismo de defender-se ativamente (lutando ou fugindo). Em termos gerais, é uma ruptura na barreira protetora do organismo contra a super estimulação. Faz parte de um processo de defesa iniciado e comandado pelo sistema límbico-reptiliano. E, portanto, um processo fisiológico, funcional, e não uma lesão permanente. Nosso sistema neurofisiológico tem a capacidade de auto-regulação e de restaurar a ruptura. Através da sensopercepção atingimos a base fisiológica do trauma.
A experiência somática lida com a ativação e a descarga do Sistema Nervoso Autônomo – SNA de acordo com as estimulações (ameaças). Essas estimulações podem ser bem ou mal resolvidas, a depender se ciclos de carga e descarga são completos ou não: ou seja, se o fluxo de energia fica bloqueado ou não no SNA. As situações traumatizantes se instalam no Sistema Somático-Emocional por meio de uma seqüência de reações fisiológicas previsíveis e quando esta seqüência é completada com sucesso, o trauma é resolvido e transformado. O fluxo de energia é desbloqueado e a auto-regulação natural retorna ao sistema, restaurando a energia vital e devolvendo a saúde do corpo e da alma.
Esta teoria fundamenta-se em uma tradição de educação somática, psicoterapia de orientação corporal, de estudos neurofisiológicos da interconexão multi-direcionada entre corpo-cérebro-mente, e principalmente das pistas oferecidas dos animais selvagens diante de constantes ameaças à vida, raramente traumatizados. Eles se utilizam de mecanismos inatos para regular e descarregar os altos níveis de ativação energética associados aos comportamentos defensivos de sobrevivência. Essa “auto-imunidade” possibilita então que eles retornem ao funcionamento normal depois de terem vivido experiências intensas de ameaça a sua sobrevivência.
Segundo Levine, os seres humanos possuem os mesmos mecanismos inatos de auto-regulação, idênticos aos dos animais, mas são freqüentemente inibidos pelo córtex cerebral, a parte “racional” do cérebro. Esta restrição impede a finalização do ciclo ativação-descarga, no nível do sistema neurofisiológico. Estas energias de sobrevivência então permanecem presas no corpo e no sistema nervoso, levando à formação de uma constelação de sintomas. Os sintomas são uma maneira do organismo “neutralizar” a sobrecarga, incluindo uma variedade de comportamentos, muitas vezes incompreensíveis, tais como dor, padrões de compressão e colapso, intrusão de elementos de choque traumático, ansiedade e disfunção cognitiva, entre outros. Unindo as mais funções
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cerebrais de refinada conscientização com os primitivos instintos animais, o ser humano é capaz de transformar e curar o trauma.
O trauma faz parte de um processo fisiológico natural que simplesmente não pode ser completado. Pelo menos no início, ele não deriva da personalidade individual. A hiperativação, além de gerar os sintomas, provoca um estado constante de hipervigilância. Esta, por sua vez, provoca um impulso irresistível de identificar a fonte da ameaça, e a ativação autoperpetuada torna-se uma atividade repetitiva e compulsiva de busca pela fonte do perigo. Neste ponto, qualquer mudança, inclusive mudanças em nossos estados interiores, é percebida com uma ameaça. O que pode parecer uma paranóia infundada pode ser, na verdade, a nossa interpretação dos estímulos da ativação sexual, ou mesmo o efeito da cafeína num refrigerante. Existe uma tendência crescente a ver o perigo onde ele não existe, e uma diminuição na capacidade de vivenciar a curiosidade, o prazer, e a alegria. Tudo isso porque, bem no fundo, simplesmente não nos sentimos seguros. Permanecemos prontos para uma resposta defensiva, mas incapazes de executá-la. Procuramos a ameaça que não pode ser encontrada, mesmo quando uma ameaça real está bem a nossa frente. Ficamos, pois, incapazes de relaxar ou nos soltar, mesmo naqueles momentos em que nos sentimos suficientemente seguros para fazê-lo.
Ao percebermos um evento com sendo uma possível ameaça, nossos corpos e mentes entram no primeiro estágio (fase de ativação) de um ciclo de ativação-descarga: nossos músculos tornam-se tensos, nossa respiração se acelera, assim como nossos batimentos cardíacos, e começamos a procurar pela fonte ou origem do possível perigo. Se localizarmos a origem do perigo e percebermos ser uma ameaça real, entramos então no segundo estágio, ainda dentro da fase de ativação: mobilizados nossos corpos e mentes começam a produzir adrenalina e cortisol, os dois componentes químicos primários que dão energia para fugir ou lutar. No terceiro estágio nós descarregamos esta energia, realizando a ação defensiva apropriada – literalmente, fugindo ou lutando. No quarto, e último estágio do ciclo de ativação-descarga, a descarga se completa quando o sistema nervoso, não mais ativado, retorna ao seu estado de equilíbrio.
Se formos sobrecarregados pela ameaça e fugir ou lutar é impossível, instintivamente empregamos um terceiro plano de ação (diferente dos dois anteriores – luta ou fuga), que é a resposta de imobilidade ou congelamento. Esta manobra defensiva serve a dois propósitos: Primeiro, ela pode nos dar a chance de sobreviver e escapar, enganando a quem nos ataca. Segundo, ela nos defende do sofrimento e da dor de sermos machucados ou mortos, porque no congelamento ou imobilidade a consciência parece deixar o corpo – psicologicamente, esse estado é chamado de “dissociação”. Mas, embora imobilizados, nosso sistema nervoso ainda está altamente ativado, carregado. Não foi possível descarregar a energia ativada que nosso corpo mobilizou, e é impossível completar o ciclo de ativação-descarga se não podermos nos mover.
Os animais sobrevivem a um ataque utilizando-se da resposta de congelamento simplesmente permitem finalização do ciclo através da descarga do excesso de energia. Essencialmente, eles o fazem, depois de passado o perigo, tremendo e chacoalhando de uma forma que faz com que a respiração espontânea retorne. Esta ação instintiva possibilita que o sistema nervoso retorne ao seu equilíbrio. Também é uma ação que os defende, caso o predador ainda se encontre por perto, possibilitando os correr (fugir) ou lutar.
Como seres humanos temos muita dificuldade para completar este processo. Primeiro porque a energia de sobrevivência é tão intensa que nos assusta; segundo porque não nos sentimos confortáveis em entregar ou render nosso controle consciente às sensações involuntárias e inconscientes. Por causa destes medos, nosso cérebro racional freqüentemente tenta impedir e esconder a complementação do processo. Quando isto acontece, o sistema nervoso permanece em um estado de ativação. Mesmo que a ameaça não mais exista, a mente e o corpo respondem como se ela ainda existisse, e continua a “disparar” as químicas de fuga e de luta. Os sintomas dão a forma do organismo administrar este excesso de energia.
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Clientela
A abordagem da Experiência Somática oferece grande alcance efetivo no tratamento de vítimas de agressões, violência urbana, abuso emocional, sexual, físico ou verbal, principalmente na infância e na adolescência, acidentes, perdas dolorosas, seqüestros, afogamentos, procedimentos cirúrgicos invasores - particularmente quando realizados em crianças que são imobilizadas ou anestesiadas, já que o uso do éter pode aumentar o potencial para o trauma; quedas, fraturas, lesões cranianas, desastres naturais, intoxicações, abandono (especialmente bebes e crianças) , imobilização prolongada, perda súbita e abrupta de pessoas queridas, doenças graves, vivência ou testemunho de violência.
Existem ainda os traumas decorrentes das lesões intra-uterinas, quando a mãe fuma, bebe ou consome drogas durante a gestação ou tem complicações no parto.
Tudo isso gera possíveis traumas em ambos, no bebê e na mãe.
Metodologia
O trauma é efetivamente curado através do processo da descarga gentil e gradual do excesso da energia de sobrevivência, que chamamos de “titulação”, ao contrário da catarse, que pode sobrecarregar novamente os mecanismos de regulação da pessoa. Na abordagem do SE empregamos a conscientização das sensações corporais, que permite separar o medo ou a raiva da imobilidade, focando a experiência somente para a resposta de imobilidade, no sensorial e, por fim, completando o ciclo ativação-desativação.
A base do transtorno pós-traumático reside na fisiologia da sobrevivência. O SE atua sobre os padrões profundos de defesa do organismo. Mais especificamente, atua sobre o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da presença observadora da sensação corporal. Através dessa consciência encontramos o caminho para sair da imobilidade, do congelamento. A sensopercepção (feltsense) é a ferramenta básica para a renegociação do trauma que expressa e “conversa” com nossos instintos de defesa e com as mais altas funções cerebrais. Nesta estratégia de renegociar o trauma, ao invés de simplesmente reviver ou re-encenar o trauma, permite-se que as energias de sobrevivência previamente trancadas no corpo sejam liberadas de forma gradual e segura, podendo curar o trauma. Quando isto acontece, as pessoas freqüentemente vivenciam uma dramática redução, ou mesmo o desaparecimento de seus sintomas. O SE também ajuda a eliminar as recaídas, re-traumatizações e síndromes de falsa memória.
Não é necessário reviver o trauma para transformá-lo. Em SE, nós renegociamos nossos antigos traumas. A renegociação emprega elementos do trauma original, combinados com a força e com o s recursos que não eram acessíveis, ou não estavam disponíveis no momento da experiência traumática, a fim de restaurar as respostas ativas de defesa, criando uma nova e completa experiência. Quando transformamos nossos traumas, nossos instintos, emoções e nosso intelecto trabalham juntos novamente, e não um contra o outro. A união de nosso cérebro trino conecta-nos com a nossa vitalidade inata. Nos tornamos livres de percepções distorcidas que impedem a realização de nosso potencial como seres humanos.
Associações, federações e sociedades
Somatic Experiencing (Experiência Somática): agrega profissionais da áreas da saúde mental, emocional e física devidamente certificados pela FHE, ou profissionais em fase de treinamento e que integram o método do SE no seu trabalho com pessoas traumatizadas.
Foundation for Human Enrichment (FHE): proporciona aos indivíduos, famílias e comunidades, ferramentas de “auto-ajuda” efetivas para a cura do trauma. Reconhece a relação entre trauma e a ignição da violência e guerra. O objetivo da FHE é ajudara a acabar com esse ciclo destrutivo.
As experiências educacionais e informações que ela oferece incorporam uma ampla variedade de programas comunitários, incluindo troca de informações, treinamentos, consultas, conferências, reabilitação, oportunidade de contrato e respostas a emergências in loco. Os programas da FHE sde dirigem a áreas urbanas e rurais e se focalizam no tratamento e prevenção de trauma em bebês, crianças e adolescentes. Os membros da FHE estarão trabalhando em comunidades e países combatendo o aumento da violência.
A FHE é uma corporação sem fins lucrativos, registrada no Estado do Colorado e representada oficialmente pela ABR – Associação Brasileira de Rolfing
Foundation for Human Enrichment – Fundação para o Enriquecimento Humano
P.º Box 1872 Lyons, CO 80540 Phone 303-823-9524/Fax: 303-823-9520 E-mail: Ergos1@earthlink.net/ Web site: www.traumahealing.com
A ABR – Associação Brasileira de Rolfing R
Al. Casa Branca, 600 Cep: 01408-000 Fone (011)3887.06.70/3884.8046
E-mai: rolfing@dialdata.com.br
SE – BRASIL
E-mail: se –brasil@traumnatemcura.psc.br
Web site: www.traumatemcura.psc.br
Requerimento para a Certificação:
O modelo tem aplicações muito abrangentes pata terapeutas corporais, médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, entre outros,oferecendo ferramentas únicas e podersoas capazes de propiciar a resolução de traumas e intensificar a integração humana.
O cenário de aplicabilidade do método é bastante ampla podendo ser útil em consultório particular, em hospitais e clínicas , sobretudo, na recuperação de pacientes, (mesmo com a reabilitação física, muitos pacientes permanecem em “estado de choque” que pode geralmente atrasar a recuperação), em escolas e incontáveis lugares.
A Certificação de Praticante de Experiência Somática não é uma licença para praticar psicoterapia ou trabalho corporal. Essa licença é fornceida pelos órgãos governamentais apropriados de cada estado e país.
A formação tem uma duração média de três anos, sendo ministrada em 3 fases: Iniciante, Intermediário e Avançado. Cada fase é dividida em 3 módulos (Iniciante 1, 2 e 3; Intermediário 1,2 e 3; e Avançado 1,2 e 3). Cada módulo (workshop) é ministrado em quatro dias de duração/
Iniciante (1,2 e 3)
Conhecimentos dos pricípios básicos dp SE e aprendizado e desenvolvimento de habilidade para esercer intervenções simples.
Intermediário (1, 2 e 3)
Maior aprofundamento no estabelecimento das habilidades necessárias para propiciar a renegociação do trauma.
Conhecimento, estudo e compreensão das diferentes categorias de traumas, suas causas e cuidados especiais para abordá-las.
Avançado (1, 2 e 3)
Aprendizado da relação entre traumas e as várias síndromes tais como fibromialgia, enxaqueca, fadiga crônica, transtorno do pânico, entre outras.
Aprofundamento da compreensão das raízes fisiológicas do trauma.
Aprofundamento das habilidades terapêuticas de renegociação do trauma nas diferentes categorias. Integração dos princípios e ferramentas do SE à área de trabalho específica do profissional.
Bibliografia
LEVINE, Peter. O despertar do tigre: Curando o trauma. São Paulo: Summus, 1999.
DAMASIO, Antônio. O erro de descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
Lè DOUX, Joseph. O cérebro emocional; os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva , 1996.
VAN DER KOLK, Bessel. Phsychological Trauma. American Phsychiatric Press, 1987.
VAN DER KOLK, Bessel. Traumatic stress – the effect of overwhelming experience on mind, body and society.Gildford Press, 1996.
EXPERIÊNCIA SOMÁICA
Somatic Experiencing - SE
Sonia Maria Gomes Silva
Breve histórico
Somatic Experiencing (SE) ou Experiência Somática é uma abordagem naturalista desenvolvida pelo autor Peter A .Levine , para a resolução e a prevenção da Ansiedade e do Estresse Pós-Traumático.
Esse modelo terapêutico oferece uma compreensão teórica e uma prática clínica de grande alcance em vários contextos clínicos e em diferentes abordagens psicoterápicas. Ensina a libertar as energias instintivas aprisionadas no Sistema Nervosos e Muscular e também com usá-las pela mente consciente de uma forma segura, com o objetivo de transformar os sintomas do trauma num estado de bem-estar e de adequação.
Como afirma doutor Levine em seu livro O despertar do Tigre – Curando o Trauma (1999), o trauma é um fato da vida e não só pode ser curado, mas com orientação e apoio apropriados, pode ser transformador. O trauma tem o potencial para ser uma das forças mais significativas para o Despertar do Ser, para a evolução psicológica, social e espiritual. Levine postula que os sintomas do trauma não são causados pelo evento em si, mas surgem quando a energia residual da experiência não é liberada pelo corpo. Esta energia, então, permanece presa no Sistema Nervosos provocando distúrbios no corpo e na mente.
Para Levine, o trauma ocorre quando um acontecimento cria um impacto não resolvido no organismo. A resolução é alcançada ao se trabalhar com esse impacto não resolvido, pela sensopercepção. Reviver o acontecimento pode parecer útil, mas não é. Os sintomas traumáticos à vezes imitam ou recriam o acontecimento que os causou; no entanto, a cura necessita da capacidade de se contatar conscientemente o processo de resposta traumática do corpo.
No momento presente, há um crescente conhecimento científico do estresse traumático que indica que sua dinâmica e seus sintomas são biológicos em um grau maior do que previamente era reconhecido. A evidência científica também aponta o estresse traumático como uma possível etiologia em vários transtornos e síndromes nos vários campos da medicina e da psicologia – como por exemplo o transtorno bipolar, a chamada “personalidade boderline”, como também na nossa sociedade.
Peter Levine é o responsável pela origem do Somatic Experiencing - Experiência Somática e é o fundador e diretor da “Foundation for Human Enrichment” – FHE (Fundação para o Enriquecimento Humano) nos Estados Unidos
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Ele é doutor em Biofísica Médica e Psicologia. Durante 35 anos de estudos e trabalho sobre trauma e estresse, contribuiu com muitas publicações científicas, médicas e populares sobre o tema. Seu livro O Despertar do Tigre – Curando o Trauma (1999) tem recebido ampla atenção internacional. Atualmente ele está trabalhando na criação de outros dois livros. Não Irá Doer para Sempre é um guia para a prevenção e cura de trauma em crianças. O outro é um livro de Somatic Experiencing, mais técnico para os profissionais da área. Levine foi consultor da Nasa durante o desenvolvimento do Ônibus Espacial e desenvolve trabalhos em hospitais e clínicas de dor crônica, tanto nos Estados Unidos com na Europa, além de viajar constantemente para muitos países, ensinando seu método e participando de conferências. Ele mora perto de Lyons, Colorado-EUA, nas margens do rio Saint Vrain.
No início dos anos 60 e na década de 1970, juntamente com todas influências de uma época sem precedentes na história do movimento holístico, na Califórnia, Levine se lança em suas experiências de crescimento pessoal e, ao mesmo tempo em que o meio que o circulava favorecia seu processo evolutivo e as novas descobertas, ele começava a fazer relações com sua intrigante questão básica do porque dos animais na selva serem raramente traumatizados, embora tenham suas vidas ameaçadas rotineiramente. Com seu espírito de um cientista natural, ávido por desvendar os mistérios do trauma, Levine começa então a Ter inspiração para o desenvolvimento do SE.
Ele diz em entrevista exclusiva conduzida por Michael Picucci (2001)1, que duas das várias experiências trilhadas por ele , em combinação com seus estudos do comportamento animal, foram as experiências básicas que mais nortearam as descobertas e o desenvolvimento de sua metodologia. As experiências foram o caso de Nancy (1969), citado em seu livro (LEVINE 1999), e um workshop conduzido por Charlotte Selvers (1965-1966). Charlotte foi uma das primeiras pessoas a trazer consciência sensorial, corporal para os EUA. Neste workshop os participantes foram conduzidos a focar sua atenção nas sensações corporais enquanto andavam e se relacionavam com objetos (folha, pedra e tudo o que encontravam no caminho) reparando o peso, a textura, os cheiros, o ar, horas a fio até a exaustão. Receberam então instruções para deitar-se no chão e observar suas próprias respirações. Levine diz que sentiu que todo seu corpo respirava, seus músculos - experiência que nunca tivera antes, e tamanha era a abertura e ampliação de consciência que ela o marcou profundamente.
Também nesse período, Levine fez sua formação em terapia Reichiana e também em Rolfing, com a doutora Ida Rolf – criadora do Rolfing - Integração Estrutural. Teve, portanto, bastante influências destas. Nesta época o trabalho corporal era pouco difundido. Ele mesmo diz que o fato de Ter aprendido com a doutora Rolf a fazer leitura corporal e a tocar nos músculos fez uma grande diferença. Ao palpar músculos ele percebeu que alguns pareciam uma rocha, outros pneu de carro, tentava empurrá-los e eles não respondiam. Observou também existir numa mesma pessoa uma mistura de músculo que estão duros (como que amarrados e paralisados de medo) e outros músculos colapsados. Percebeu então que os músculos vão até o máximo de tensão e, numa fração de segundos, eles colapsam. Ao relacionar estas observações dos estados musculares nos seres humanos com as observações da s respostas de defesa dos animais na selva, mais especificamente com a resposta de congelamento (ou o “fingir-se de morto”) dentro de todo esse contexto cultural em que vivia, o cenário começou a vir junto, como um caleidoscópio. Levine iniciou pesquisas sobre ma espécie de “coerência” entre a respiração, estados fisiológicos e a noção de bem-estar que eram feitas tanto em alunos de graduação da Universidade, como em clientes –modelo Rolfing. Os experimentos consistiam em medir a pulsação e a respiração, e comparara os resultados com estados psico-fisiológicos, através de eletrodos e dos depoimentos.
Peter Levine trabalhou na Nasa quando esta desenvolvia o ônibus espacial. Ao atingir o ponto zero
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de gravidade, os astronautas vomitavam. A Nasa contratou um grupo de cientistas, incluindo Levine, para treiná-los, utilizando-se do biofeedback ou drogas., para que isso não mais ocorresse. Levine, entretanto, observou que os astronautas que não vomitavam usavam o “feltsense”, a presença observadora do que acontecia dentro de si.
Tudo naquela época conspirava para novas descobertas, como um movimento universal, uma onda., na qual o movimento novo das terapias de linha corporal crescia, assim como as descobertas científicas sobre o microcosmo da química e da física. Mas enquanto os meios acadêmicos e científicos ocupavam-se em desvendar o DNA, os átomos, Levine, todavia sentia-se motivado a pesquisar o caminho inverso, do microcosmo da química para o macrocosmo holístico.
Dentro desta complexidade, Levine diz que o fato mais marcante, que ele mesmo desvendou, como resultado de todo este movimento, e que é o princípio básico do SE, e que nós humanos, somos seres possuidores da mesma capacidade inata dos animais de restauração do equilíbrio, mesmo depois de vivermos as mais extremas experiências de ameaça à vida; suas conseqüências, tão comumente avassaladoras, podem ser transformadas ao receber orientação e apoio apropriados; podemos curar nossos traumas- e isto pode ser aprendido de uma maneira relativamente rápida e fácil.
Bases Teóricas
O trauma segundo o SE, é fisiológico. Ele é definido, não pelo evento que o causou, mas pelo resultado que provoca no organismo. ‘e sempre o resultado de uma sobrecarga no organismo, provocada por um evento ou experiência que aconteceu cedo demais, rápido demais ou de forma muito intensa, impossibilitando o organismo de defender-se ativamente (lutando ou fugindo). Em termos gerais, é uma ruptura na barreira protetora do organismo contra a super estimulação. Faz parte de um processo de defesa iniciado e comandado pelo sistema límbico-reptiliano. E, portanto, um processo fisiológico, funcional, e não uma lesão permanente. Nosso sistema neurofisiológico tem a capacidade de auto-regulação e de restaurar a ruptura. Através da sensopercepção atingimos a base fisiológica do trauma.
A experiência somática lida com a ativação e a descarga do Sistema Nervoso Autônomo – SNA de acordo com as estimulações (ameaças). Essas estimulações podem ser bem ou mal resolvidas, a depender se ciclos de carga e descarga são completos ou não: ou seja, se o fluxo de energia fica bloqueado ou não no SNA. As situações traumatizantes se instalam no Sistema Somático-Emocional por meio de uma seqüência de reações fisiológicas previsíveis e quando esta seqüência é completada com sucesso, o trauma é resolvido e transformado. O fluxo de energia é desbloqueado e a auto-regulação natural retorna ao sistema, restaurando a energia vital e devolvendo a saúde do corpo e da alma.
Esta teoria fundamenta-se em uma tradição de educação somática, psicoterapia de orientação corporal, de estudos neurofisiológicos da interconexão multi-direcionada entre corpo-cérebro-mente, e principalmente das pistas oferecidas dos animais selvagens diante de constantes ameaças à vida, raramente traumatizados. Eles se utilizam de mecanismos inatos para regular e descarregar os altos níveis de ativação energética associados aos comportamentos defensivos de sobrevivência. Essa “auto-imunidade” possibilita então que eles retornem ao funcionamento normal depois de terem vivido experiências intensas de ameaça a sua sobrevivência.
Segundo Levine, os seres humanos possuem os mesmos mecanismos inatos de auto-regulação, idênticos aos dos animais, mas são freqüentemente inibidos pelo córtex cerebral, a parte “racional” do cérebro. Esta restrição impede a finalização do ciclo ativação-descarga, no nível do sistema neurofisiológico. Estas energias de sobrevivência então permanecem presas no corpo e no sistema nervoso, levando à formação de uma constelação de sintomas. Os sintomas são uma maneira do organismo “neutralizar” a sobrecarga, incluindo uma variedade de comportamentos, muitas vezes incompreensíveis, tais como dor, padrões de compressão e colapso, intrusão de elementos de choque traumático, ansiedade e disfunção cognitiva, entre outros. Unindo as mais funções
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cerebrais de refinada conscientização com os primitivos instintos animais, o ser humano é capaz de transformar e curar o trauma.
O trauma faz parte de um processo fisiológico natural que simplesmente não pode ser completado. Pelo menos no início, ele não deriva da personalidade individual. A hiperativação, além de gerar os sintomas, provoca um estado constante de hipervigilância. Esta, por sua vez, provoca um impulso irresistível de identificar a fonte da ameaça, e a ativação autoperpetuada torna-se uma atividade repetitiva e compulsiva de busca pela fonte do perigo. Neste ponto, qualquer mudança, inclusive mudanças em nossos estados interiores, é percebida com uma ameaça. O que pode parecer uma paranóia infundada pode ser, na verdade, a nossa interpretação dos estímulos da ativação sexual, ou mesmo o efeito da cafeína num refrigerante. Existe uma tendência crescente a ver o perigo onde ele não existe, e uma diminuição na capacidade de vivenciar a curiosidade, o prazer, e a alegria. Tudo isso porque, bem no fundo, simplesmente não nos sentimos seguros. Permanecemos prontos para uma resposta defensiva, mas incapazes de executá-la. Procuramos a ameaça que não pode ser encontrada, mesmo quando uma ameaça real está bem a nossa frente. Ficamos, pois, incapazes de relaxar ou nos soltar, mesmo naqueles momentos em que nos sentimos suficientemente seguros para fazê-lo.
Ao percebermos um evento com sendo uma possível ameaça, nossos corpos e mentes entram no primeiro estágio (fase de ativação) de um ciclo de ativação-descarga: nossos músculos tornam-se tensos, nossa respiração se acelera, assim como nossos batimentos cardíacos, e começamos a procurar pela fonte ou origem do possível perigo. Se localizarmos a origem do perigo e percebermos ser uma ameaça real, entramos então no segundo estágio, ainda dentro da fase de ativação: mobilizados nossos corpos e mentes começam a produzir adrenalina e cortisol, os dois componentes químicos primários que dão energia para fugir ou lutar. No terceiro estágio nós descarregamos esta energia, realizando a ação defensiva apropriada – literalmente, fugindo ou lutando. No quarto, e último estágio do ciclo de ativação-descarga, a descarga se completa quando o sistema nervoso, não mais ativado, retorna ao seu estado de equilíbrio.
Se formos sobrecarregados pela ameaça e fugir ou lutar é impossível, instintivamente empregamos um terceiro plano de ação (diferente dos dois anteriores – luta ou fuga), que é a resposta de imobilidade ou congelamento. Esta manobra defensiva serve a dois propósitos: Primeiro, ela pode nos dar a chance de sobreviver e escapar, enganando a quem nos ataca. Segundo, ela nos defende do sofrimento e da dor de sermos machucados ou mortos, porque no congelamento ou imobilidade a consciência parece deixar o corpo – psicologicamente, esse estado é chamado de “dissociação”. Mas, embora imobilizados, nosso sistema nervoso ainda está altamente ativado, carregado. Não foi possível descarregar a energia ativada que nosso corpo mobilizou, e é impossível completar o ciclo de ativação-descarga se não podermos nos mover.
Os animais sobrevivem a um ataque utilizando-se da resposta de congelamento simplesmente permitem finalização do ciclo através da descarga do excesso de energia. Essencialmente, eles o fazem, depois de passado o perigo, tremendo e chacoalhando de uma forma que faz com que a respiração espontânea retorne. Esta ação instintiva possibilita que o sistema nervoso retorne ao seu equilíbrio. Também é uma ação que os defende, caso o predador ainda se encontre por perto, possibilitando os correr (fugir) ou lutar.
Como seres humanos temos muita dificuldade para completar este processo. Primeiro porque a energia de sobrevivência é tão intensa que nos assusta; segundo porque não nos sentimos confortáveis em entregar ou render nosso controle consciente às sensações involuntárias e inconscientes. Por causa destes medos, nosso cérebro racional freqüentemente tenta impedir e esconder a complementação do processo. Quando isto acontece, o sistema nervoso permanece em um estado de ativação. Mesmo que a ameaça não mais exista, a mente e o corpo respondem como se ela ainda existisse, e continua a “disparar” as químicas de fuga e de luta. Os sintomas dão a forma do organismo administrar este excesso de energia.
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Clientela
A abordagem da Experiência Somática oferece grande alcance efetivo no tratamento de vítimas de agressões, violência urbana, abuso emocional, sexual, físico ou verbal, principalmente na infância e na adolescência, acidentes, perdas dolorosas, seqüestros, afogamentos, procedimentos cirúrgicos invasores - particularmente quando realizados em crianças que são imobilizadas ou anestesiadas, já que o uso do éter pode aumentar o potencial para o trauma; quedas, fraturas, lesões cranianas, desastres naturais, intoxicações, abandono (especialmente bebes e crianças) , imobilização prolongada, perda súbita e abrupta de pessoas queridas, doenças graves, vivência ou testemunho de violência.
Existem ainda os traumas decorrentes das lesões intra-uterinas, quando a mãe fuma, bebe ou consome drogas durante a gestação ou tem complicações no parto.
Tudo isso gera possíveis traumas em ambos, no bebê e na mãe.
Metodologia
O trauma é efetivamente curado através do processo da descarga gentil e gradual do excesso da energia de sobrevivência, que chamamos de “titulação”, ao contrário da catarse, que pode sobrecarregar novamente os mecanismos de regulação da pessoa. Na abordagem do SE empregamos a conscientização das sensações corporais, que permite separar o medo ou a raiva da imobilidade, focando a experiência somente para a resposta de imobilidade, no sensorial e, por fim, completando o ciclo ativação-desativação.
A base do transtorno pós-traumático reside na fisiologia da sobrevivência. O SE atua sobre os padrões profundos de defesa do organismo. Mais especificamente, atua sobre o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da presença observadora da sensação corporal. Através dessa consciência encontramos o caminho para sair da imobilidade, do congelamento. A sensopercepção (feltsense) é a ferramenta básica para a renegociação do trauma que expressa e “conversa” com nossos instintos de defesa e com as mais altas funções cerebrais. Nesta estratégia de renegociar o trauma, ao invés de simplesmente reviver ou re-encenar o trauma, permite-se que as energias de sobrevivência previamente trancadas no corpo sejam liberadas de forma gradual e segura, podendo curar o trauma. Quando isto acontece, as pessoas freqüentemente vivenciam uma dramática redução, ou mesmo o desaparecimento de seus sintomas. O SE também ajuda a eliminar as recaídas, re-traumatizações e síndromes de falsa memória.
Não é necessário reviver o trauma para transformá-lo. Em SE, nós renegociamos nossos antigos traumas. A renegociação emprega elementos do trauma original, combinados com a força e com o s recursos que não eram acessíveis, ou não estavam disponíveis no momento da experiência traumática, a fim de restaurar as respostas ativas de defesa, criando uma nova e completa experiência. Quando transformamos nossos traumas, nossos instintos, emoções e nosso intelecto trabalham juntos novamente, e não um contra o outro. A união de nosso cérebro trino conecta-nos com a nossa vitalidade inata. Nos tornamos livres de percepções distorcidas que impedem a realização de nosso potencial como seres humanos.
Associações, federações e sociedades
Somatic Experiencing (Experiência Somática): agrega profissionais da áreas da saúde mental, emocional e física devidamente certificados pela FHE, ou profissionais em fase de treinamento e que integram o método do SE no seu trabalho com pessoas traumatizadas.
Foundation for Human Enrichment (FHE): proporciona aos indivíduos, famílias e comunidades, ferramentas de “auto-ajuda” efetivas para a cura do trauma. Reconhece a relação entre trauma e a ignição da violência e guerra. O objetivo da FHE é ajudara a acabar com esse ciclo destrutivo.
As experiências educacionais e informações que ela oferece incorporam uma ampla variedade de programas comunitários, incluindo troca de informações, treinamentos, consultas, conferências, reabilitação, oportunidade de contrato e respostas a emergências in loco. Os programas da FHE sde dirigem a áreas urbanas e rurais e se focalizam no tratamento e prevenção de trauma em bebês, crianças e adolescentes. Os membros da FHE estarão trabalhando em comunidades e países combatendo o aumento da violência.
A FHE é uma corporação sem fins lucrativos, registrada no Estado do Colorado e representada oficialmente pela ABR – Associação Brasileira de Rolfing
Foundation for Human Enrichment – Fundação para o Enriquecimento Humano
P.º Box 1872 Lyons, CO 80540 Phone 303-823-9524/Fax: 303-823-9520 E-mail: Ergos1@earthlink.net/ Web site: www.traumahealing.com
A ABR – Associação Brasileira de Rolfing R
Al. Casa Branca, 600 Cep: 01408-000 Fone (011)3887.06.70/3884.8046
E-mai: rolfing@dialdata.com.br
SE – BRASIL
E-mail: se –brasil@traumnatemcura.psc.br
Web site: www.traumatemcura.psc.br
Requerimento para a Certificação:
O modelo tem aplicações muito abrangentes pata terapeutas corporais, médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, entre outros,oferecendo ferramentas únicas e podersoas capazes de propiciar a resolução de traumas e intensificar a integração humana.
O cenário de aplicabilidade do método é bastante ampla podendo ser útil em consultório particular, em hospitais e clínicas , sobretudo, na recuperação de pacientes, (mesmo com a reabilitação física, muitos pacientes permanecem em “estado de choque” que pode geralmente atrasar a recuperação), em escolas e incontáveis lugares.
A Certificação de Praticante de Experiência Somática não é uma licença para praticar psicoterapia ou trabalho corporal. Essa licença é fornceida pelos órgãos governamentais apropriados de cada estado e país.
A formação tem uma duração média de três anos, sendo ministrada em 3 fases: Iniciante, Intermediário e Avançado. Cada fase é dividida em 3 módulos (Iniciante 1, 2 e 3; Intermediário 1,2 e 3; e Avançado 1,2 e 3). Cada módulo (workshop) é ministrado em quatro dias de duração/
Iniciante (1,2 e 3)
Conhecimentos dos pricípios básicos dp SE e aprendizado e desenvolvimento de habilidade para esercer intervenções simples.
Intermediário (1, 2 e 3)
Maior aprofundamento no estabelecimento das habilidades necessárias para propiciar a renegociação do trauma.
Conhecimento, estudo e compreensão das diferentes categorias de traumas, suas causas e cuidados especiais para abordá-las.
Avançado (1, 2 e 3)
Aprendizado da relação entre traumas e as várias síndromes tais como fibromialgia, enxaqueca, fadiga crônica, transtorno do pânico, entre outras.
Aprofundamento da compreensão das raízes fisiológicas do trauma.
Aprofundamento das habilidades terapêuticas de renegociação do trauma nas diferentes categorias. Integração dos princípios e ferramentas do SE à área de trabalho específica do profissional.
Bibliografia
LEVINE, Peter. O despertar do tigre: Curando o trauma. São Paulo: Summus, 1999.
DAMASIO, Antônio. O erro de descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
Lè DOUX, Joseph. O cérebro emocional; os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva , 1996.
VAN DER KOLK, Bessel. Phsychological Trauma. American Phsychiatric Press, 1987.
VAN DER KOLK, Bessel. Traumatic stress – the effect of overwhelming experience on mind, body and society.Gildford Press, 1996.
Marcadores:
experiência somática,
trauma
sexta-feira, novembro 21, 2008
Seminário com Ishikawa Sensei, 8o Dan
Em março, com datas a confirmar, teremos a presença de Ishikawa Sensei em Curitiba.
Ishikawa Sensei é o responsável pelo desenvolvimento de Ki e aulas de Shodo - 8o dan de Shodo - no Hombu Dojo.
Teremos aulas de Aikidô, Desenvolvimento de Ki e Shodo.
Organizem-se pois também teremos aulas especiais de Sokushin no Gyo (meditação com sino).
Ishikawa Sensei é o responsável pelo desenvolvimento de Ki e aulas de Shodo - 8o dan de Shodo - no Hombu Dojo.
Teremos aulas de Aikidô, Desenvolvimento de Ki e Shodo.
Organizem-se pois também teremos aulas especiais de Sokushin no Gyo (meditação com sino).
terça-feira, novembro 04, 2008
Kondo Katsuyuki Daito-ryu Aikijujutsu
Sempre é bom assistir artes afins aos Aikidô. Pesquisadores existem em todos os meios e eles devem ser valorizados pelo risco que correm ao manter vivas artes que muitos gostariam de saber estabilizadas em formas imutáveis.
O Dojô está crescendo. Mais alunos, mais responsabilidades. Logo estaremos postando vídeos curtos e fotos de aulas e eventos e outras coisas. Vamos voltar a dar atenção à parte social da escola.
Em uma conversa com Arakaki Sensei ficamos sabendo que novas diretrizes estão vindo da matriz. O Hombu Dojo estabelece novos padrões de aula (continuamos com o desenvolvimento de Ki, não se preocupem), dando importância maior ao aspecto marcial.
Este final de semana teremos o seminário de Kashiwaya Sensei. Novidades sempre surgem nesses eventos e isso é bom. Como já foi relatado, todos os anos algo muda. Uma arte viva tem essa característica, o constante aprimoramento e auto-crítica. Shinichi Tohei Sensei afirma esse aspecto com firmeza. É preciso verificar se o conhecimento recebido é possível ser validado. Só assim teremos plena certeza de que estamos trilhando um caminho sólido.
Em uma conversa com Arakaki Sensei ficamos sabendo que novas diretrizes estão vindo da matriz. O Hombu Dojo estabelece novos padrões de aula (continuamos com o desenvolvimento de Ki, não se preocupem), dando importância maior ao aspecto marcial.
Este final de semana teremos o seminário de Kashiwaya Sensei. Novidades sempre surgem nesses eventos e isso é bom. Como já foi relatado, todos os anos algo muda. Uma arte viva tem essa característica, o constante aprimoramento e auto-crítica. Shinichi Tohei Sensei afirma esse aspecto com firmeza. É preciso verificar se o conhecimento recebido é possível ser validado. Só assim teremos plena certeza de que estamos trilhando um caminho sólido.
terça-feira, outubro 21, 2008
Nosso grupo não está baseado na ação individual. Apesar da batalha do espírito acontecer única em cada um de nós - não adiantando termos o mestre mais iluminado se não no encaminharmos nós mesmos à luz -, temos um conjunto de possibilidades de sustentação e ganho de força as quais devemos agradecer e fazer uso. Temos Bons orientadores, bom conhecimento a ser ensinado e aprendido e temos um grupo de pessoas amigas e interessadas em crescer de forma conjunta e generosa.
quarta-feira, outubro 08, 2008
Aikido Kanshu Sunadomari sensei
Vídeo tirado do encontro 1o. Aikido Friendship. Interessante observador um modo diferente de compreender o Aikidô.
Koichi Tohei
Vídeo de Seminário de Koichi Tohei sensei.
New Hope Oahu Aikido Kai
Vídoe de divulgação de Dojô de Ki Aikidô nas ilhas do Hawaí.
terça-feira, outubro 07, 2008
Inscrição e informações sobre o Seminário de Kashiwaya Sensei
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE KI
Rua 7 de Abril, 830
2 andar - Alto da XV
Curitiba - Paraná - Brasil
Tel: (41) 3263-1217 ou (41) 3263-2867 (com Dominique)
http://kiaikidocuritiba.blogspot.com/
http://kisociety-curitiba.blogspot.com/
oseminariodeki@yahoo.com.br
Rua 7 de Abril, 830
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Curitiba - Paraná - Brasil
Tel: (41) 3263-1217 ou (41) 3263-2867 (com Dominique)
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segunda-feira, outubro 06, 2008
Blog KiAikido Belo Horizonte
Clique no título para ler.
quinta-feira, outubro 02, 2008
quinta-feira, setembro 25, 2008
Naginata versus 2 Bokkens - Kashiwaya Sensei
Aplicação de Jogi 2
quarta-feira, setembro 24, 2008
Seminário Ki-Aikidô - Koichi Kashiwaya Sensei 8o. Dan
A data confirmada são dias 8 e 9 de novembro.
No final de semana seguinte será em São Paulo.
Logo estarei informando valores e condições.
No final de semana seguinte será em São Paulo.
Logo estarei informando valores e condições.
terça-feira, setembro 23, 2008
Convite a todos
Queridos amigos e amigas do Centro de Desenvolvimento de Ki,
Convidamos todos para compartilhar as boas novas e surpresas do Japão e do Hombu Dojo, trazidas por Deborah e Eder que mostrarão também fotos :
Será no Dojo, no próximo domingo, dia 28 de setembro, às 16 horas.
Tragam comes e bebes para alegrar a festa...!
Esperamos vocês lá.
Uma excelente semana a todos,
Dominique
Convidamos todos para compartilhar as boas novas e surpresas do Japão e do Hombu Dojo, trazidas por Deborah e Eder que mostrarão também fotos :
Será no Dojo, no próximo domingo, dia 28 de setembro, às 16 horas.
Tragam comes e bebes para alegrar a festa...!
Esperamos vocês lá.
Uma excelente semana a todos,
Dominique
Seminário de Ki-Aikidô com Koichi Kashiwaya Sensei
Em novembro teremos um seminário com Kashiwaya Sensei. Deve ser na primeira quinzena, provavelmente nos dias 15 e 16. Em breve estarei confirmado a data, horários e valores.
Documentário : Budismo
Amigos,
Aí vai uma dica de documentário sobre o Budismo no Himalaia feito pela National Geographic.
Está no You Tube em duas partes de 10 min cada, em português:
"Este documentário é bastante pessoal para Wade Davis, o antropólogo realiza uma peregrinação espiritual pelos Himalaias do Nepal, olhando para o budismo como uma ciência da mente ao passo em que também tenta decidir se o budismo é o caminho espiritual que ele deseja seguir. A jornada começa no Mosteiro Thupten Choling, onde vive Trulshig Rinpoche, um homem de idade bastante avançada que é um dos professores de Dalai Lama. Rinpoche leva Wade ao local onde ele alcançou a iluminação, situado no topo de uma montanha, em um lugar conhecido como Sengye Phuk, ou A Caverna do Leão. Ali ele ensina Wade sobre As Quatro Nobres Verdades do budismo. Mais tarde Wade se encontra com Matthieu Ricard, um ex-cientista francês que se tornou monge após concluir que a ciência menciona certas questões da vida, mas não explica os motivos."
Namastê,
Leo Morrissy
Aí vai uma dica de documentário sobre o Budismo no Himalaia feito pela National Geographic.
Está no You Tube em duas partes de 10 min cada, em português:
"Este documentário é bastante pessoal para Wade Davis, o antropólogo realiza uma peregrinação espiritual pelos Himalaias do Nepal, olhando para o budismo como uma ciência da mente ao passo em que também tenta decidir se o budismo é o caminho espiritual que ele deseja seguir. A jornada começa no Mosteiro Thupten Choling, onde vive Trulshig Rinpoche, um homem de idade bastante avançada que é um dos professores de Dalai Lama. Rinpoche leva Wade ao local onde ele alcançou a iluminação, situado no topo de uma montanha, em um lugar conhecido como Sengye Phuk, ou A Caverna do Leão. Ali ele ensina Wade sobre As Quatro Nobres Verdades do budismo. Mais tarde Wade se encontra com Matthieu Ricard, um ex-cientista francês que se tornou monge após concluir que a ciência menciona certas questões da vida, mas não explica os motivos."
Namastê,
Leo Morrissy
Terças e Quintas, 18 às 19:30 h. Aulas de Kokyuho
Método de Respiração baseado no sistema criado por Kozo Nishino e no sistema criado por Koichi Tohei..
Cada aula de Respiração consiste de duas partes essenciais:
1. Atividades de consciência corporal buscando Toitsutai (postura que explora a verticalidade, o aprofundar do relaxamento e a implementação do ciclo respiratório).
2. Vários exercícios respiratórios, focados na respiração Sokushin (respirar por meio da sola dos pés).
3. Taiki (método de comunicação não verbal por meio da “troca de energia”).
Todos os exercícios passam por processo de verificação – testes -, certificando a correta direção do aprendizado e do exercício. Cada teste estabelece o grau de equilíbrio, relaxamento e calma do praticante.
Cada aula de Respiração consiste de duas partes essenciais:
1. Atividades de consciência corporal buscando Toitsutai (postura que explora a verticalidade, o aprofundar do relaxamento e a implementação do ciclo respiratório).
2. Vários exercícios respiratórios, focados na respiração Sokushin (respirar por meio da sola dos pés).
3. Taiki (método de comunicação não verbal por meio da “troca de energia”).
Todos os exercícios passam por processo de verificação – testes -, certificando a correta direção do aprendizado e do exercício. Cada teste estabelece o grau de equilíbrio, relaxamento e calma do praticante.
Pequenos desesperos compõem o dia. Cada instante e cada hora somados ao tempo que se foi e à ansiedade do tempo que virá constróem sobre nossas costas um edifício de possibilidades. Todo esse acumulo nos torna pesados, cansados, confina-nos ao silêncio de saber ser o próximo movimento dificil por antecipação. Tristeza é um peso no peito; responsabilidade é um peso nas costas; medo é um frio pesado na barriga; terror faz nossas pernas tremerem como se o universo estivesse a desabar sobre nós; depressão nos esvazia de toda energia, histeria nos arremessa a atitudes impensadas como se o peso sobre nós a ser superado, no momento em que nos lançamos, desaparecesse e confirmasse o quanto nossa reação é extrema e além da necessária. Outro dia conto como me dei conta. Outro dia mais calmo detalho o momento em que tantas metáforas se juntaram e me fizeram sentido e direcionaram meu trabalho de pesquisa. Qualquer outro nascer de sol e qualquer outro céu azul. Não agora. Nâo agora pois quero falar sobre o que vou deixar para quem de mim veio e um dia seguirá adiante.
Estou finalmente escrevendo o método de respiração e consciência e uso corporal. As informação, experiências e aulas baseadas em Nishino-Ryu KOkyuho, Shinshin Toitsu Dô, KI-Aikidô, Técnica de Alexander, Yoga Japonesa etc, deixaram de ser tópicos em mim e definiram-se como um caminho de crescimento. Pode ser pretensão de meu momento, quem sabe? Pode ser que daqui alguns dias eu perceba falhas (ah, eu realmente espero que isso aconteça e me estimule assim a seguir estudando). Porém, neste momento estou disposto e animado. Estou escrevendo algo que sei será útil para muito mais gente do que apenas eu.
Não me tornei budista ou cristão; não penso em deus e nem descreio; continuo a ler e buscar ultrapassar minha limitaões e mesmo assim cometo tantos erros e isso me acorda para minhas covardias e fraquezas; ah, universo no qual surgi supondo ser eu e agora me dissolvo...
Leveza.... afinal.
Estou finalmente escrevendo o método de respiração e consciência e uso corporal. As informação, experiências e aulas baseadas em Nishino-Ryu KOkyuho, Shinshin Toitsu Dô, KI-Aikidô, Técnica de Alexander, Yoga Japonesa etc, deixaram de ser tópicos em mim e definiram-se como um caminho de crescimento. Pode ser pretensão de meu momento, quem sabe? Pode ser que daqui alguns dias eu perceba falhas (ah, eu realmente espero que isso aconteça e me estimule assim a seguir estudando). Porém, neste momento estou disposto e animado. Estou escrevendo algo que sei será útil para muito mais gente do que apenas eu.
Não me tornei budista ou cristão; não penso em deus e nem descreio; continuo a ler e buscar ultrapassar minha limitaões e mesmo assim cometo tantos erros e isso me acorda para minhas covardias e fraquezas; ah, universo no qual surgi supondo ser eu e agora me dissolvo...
Leveza.... afinal.
terça-feira, setembro 09, 2008
A continuidade do treino
Talvez o aspecto mais complexo de qualquer aprendizado ou treino é a continuidade. A tendência de descontinuar o aprendizado é enorme, ainda mais nos dias de hoje, quando somos constantemente bombardeados por informações novas. NO caso do Aikidô não é diferente. Há tantas artes marciais - sem falar em outros assuntos - interessantes e que nos pedem atenção. Sendo assim, porque seguir adiante? POsso responder por mim. Hà dias em que tudo parece errado. Há o cansaço normal do dia-a-dia e ainda temos o jogo de opiniões das pessoas que nos cercam. Parece que existe uma conspiração contante querendo evitar que sigamos adiante. POr momentos, chegamos a esquecer que aqueles que admiramos como experts são justamente os que continuaram apesar de tudo. NO treino para a vida - diferenciando do treino para competições - é a continuidade que nos aprimora, muito mais que o acréscimo de novas informações. No geral, nas artes, temos uma quantidade específica de conhecimento a ser adquirido e infinitas possibilidades de compreender o que nos é ensinado. A cada dia, a cada treino, temos novos insights. E assim vamos aprofundando nosso conhecimento não pelo aceitar o que nos dizem, mas por enterdermos em nós mesmos aquilo que antes parecia distante ou mesmo impossível para nós.
Yiquan
Para os interessados, clique no título para assistir uma série de vídeos intrucionais de Yiquan.
quarta-feira, agosto 27, 2008
terça-feira, agosto 19, 2008
quarta-feira, julho 16, 2008
DOAÇÃO DE SANGUE
Olá amigos,
Meu pai fará uma cirurgia hoje e precisa de sangue de qualquer tipo. Se vc é doador conto com sua ajuda!
O nome do meu pai é Luiz Alberto Pucci e está internado no Hospital Milton Muricy.
Muito obrigada!Beijos Michelle
Hemobanco
Rua Capitão Souza Franco, 290 - Bigorrilho
CEP 80.730-420 - Curitiba - Paraná
Fone: (41) 3023-5545 - Fax: (41) 3079-5547
http://www.hemobanco.com.br
Meu pai fará uma cirurgia hoje e precisa de sangue de qualquer tipo. Se vc é doador conto com sua ajuda!
O nome do meu pai é Luiz Alberto Pucci e está internado no Hospital Milton Muricy.
Muito obrigada!Beijos Michelle
Hemobanco
Rua Capitão Souza Franco, 290 - Bigorrilho
CEP 80.730-420 - Curitiba - Paraná
Fone: (41) 3023-5545 - Fax: (41) 3079-5547
http://www.hemobanco.com.br
sexta-feira, julho 04, 2008
Boa viagem, Debitchan!
Débora está indo para o Japão para um temporada de diversão e boa comida e passeios por paisagens verdadeiramente curiosas como a sala de aula e o dormitório coletivo. Todoso aqueles que desejarem presentes peçam agora para não se arrepender depois.
Boa viagem e volte em breve
(com todos os presentes, por favor!)
é o que desejamos todos do Centro de Desenvolvimento de KI.
Boa viagem e volte em breve
(com todos os presentes, por favor!)
é o que desejamos todos do Centro de Desenvolvimento de KI.
quarta-feira, junho 11, 2008
Artes marciais e outros esportes além do futebol como instrumentos de marketing
Consumidor não confia em futebolista
São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo.
* Organizações, Empresas e Entidades
* Pessoas
* Datas
* Valores
* Localidades
Integra do texto
São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo. Num estudo recente da J. Cocco Sport Mkt , o automobilismo surge como a modalidade mais atraente - no que se refere à geração de resultados - para as empresas. Agora, uma pesquisa realizada pela Market Analisys aponta que o futebol já está "saturado" como ferramenta de marketing e que, se uma empresa quiser realmente agregar valor à marca, deve procurar outros esportes, entre eles natação, basquete e artes marciais. "Percebemos um descompasso entre o que as empresas fazem e o que realmente o consumidor gostaria que ela fizesse", afirma o diretor de marketing da Market Analisys, Fabián Echegaray.
Um dado obtido durante o estudo registra que dois terços dos entrevistados reconhecem a importância do patrocínio esportivo para o desenvolvimento da modalidade e 63% não consideram esse tipo de ação um desperdício de verba por parte da companhia.
O executivo revela que o futebol recebe um investimento aproximado de R$ 150 milhões por ano em marketing. "O futebol já está saturado; as marcas não conseguem mais passar seus valores para o consumidor por meio desse esporte. Não há mais efeito para a própria empresa", afirma.
Ele diz que, durante a pesquisa, poucos patrocinadores foram lembrados espontaneamente pelos entrevistados. "Em alguns casos, inclusive, a imagem é associada a um aspecto negativo", afirma Echegaray.
Segundo a pesquisa, algumas empresas que atuam no futebol empregam sua verba de forma errada e não sobressaem em relação às demais marcas que investem há muitos anos nesse esporte.
Outro dado importante observado durante as entrevistas é que o torcedor não concorda - e até vê com certa antipatia - com as empresas que patrocinam mais de um time. "Esse tipo de ação da companhia coloca o torcedor contra ela. Para o cidadão, como uma empresa pode, ao mesmo tempo, patrocinar equipes diferentes, e em alguns casos até rivais?", completa o executivo.
Um outro estudo feito diz respeito ao patrocínio a atletas. É comum um jogador de futebol servir de garoto-propaganda de marcas, o que proporciona certa visibilidade ao patrocinador. A ressalva na história é que grande parte dos entrevistados afirma não ter confiança nos esportistas desse modalidade. Cerca de 84% dos entrevistados afirmam não ter confiança nos jogadores de futebol. Já esportistas como Ayrton Senna e o nadador Thiago Pereira têm 100% de aceitação, enquanto Dayane dos Santos obtém 96%. "Os ícones do futebol são os mais lembrados, mas eles não transmistem confiança para o consumidor", afirma Echegaray.
A pesquisa revela que os esportes que aparecem com mais força para receber o patrocínio de empresas são basquete, natação, artes marciais e atletismo. Os consumidores esperam que essas modalidades recebam mais verbas. "São modalidades que carecem de patrocínio suficiente ou cujo patrocínio tem se mostrado ineficiente aos olhos do grande público", comenta Echegaray. "Mas é preciso atentar para o detalhe que esses esportes não são bons investimentos para todos os setores. Eles aparecem como oportunidades, não necessariamente como um alvo certo", explica o executivo.
A pesquisa revela também que segmentos como bancos, alimentos e empresas de materiais esportivos estão entre aqueles que menos patrocinam o esporte, ficando aquém das expectativas do consumidor. "Para os entrevistados, as empresas desses segmentos deveriam patrocinar mais o esporte do que o fazem hoje", diz Echegaray.
Foram realizadas 805 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais, de todas as classes sociais, em nove capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Goiânia, Curitiba, Salvador e Distrito Federal.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(Sheila Horvath)
São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo.
* Organizações, Empresas e Entidades
* Pessoas
* Datas
* Valores
* Localidades
Integra do texto
São Paulo, 2 de Junho de 2008 - Esporte número um do País pentacampeão mundial, o futebol parece prestes a perder a posição de titular absoluto no escrete do marketing canarinho. Pelo menos é o que indicam pesquisas feitas por empresas especializada em patrocínio esportivo. Num estudo recente da J. Cocco Sport Mkt , o automobilismo surge como a modalidade mais atraente - no que se refere à geração de resultados - para as empresas. Agora, uma pesquisa realizada pela Market Analisys aponta que o futebol já está "saturado" como ferramenta de marketing e que, se uma empresa quiser realmente agregar valor à marca, deve procurar outros esportes, entre eles natação, basquete e artes marciais. "Percebemos um descompasso entre o que as empresas fazem e o que realmente o consumidor gostaria que ela fizesse", afirma o diretor de marketing da Market Analisys, Fabián Echegaray.
Um dado obtido durante o estudo registra que dois terços dos entrevistados reconhecem a importância do patrocínio esportivo para o desenvolvimento da modalidade e 63% não consideram esse tipo de ação um desperdício de verba por parte da companhia.
O executivo revela que o futebol recebe um investimento aproximado de R$ 150 milhões por ano em marketing. "O futebol já está saturado; as marcas não conseguem mais passar seus valores para o consumidor por meio desse esporte. Não há mais efeito para a própria empresa", afirma.
Ele diz que, durante a pesquisa, poucos patrocinadores foram lembrados espontaneamente pelos entrevistados. "Em alguns casos, inclusive, a imagem é associada a um aspecto negativo", afirma Echegaray.
Segundo a pesquisa, algumas empresas que atuam no futebol empregam sua verba de forma errada e não sobressaem em relação às demais marcas que investem há muitos anos nesse esporte.
Outro dado importante observado durante as entrevistas é que o torcedor não concorda - e até vê com certa antipatia - com as empresas que patrocinam mais de um time. "Esse tipo de ação da companhia coloca o torcedor contra ela. Para o cidadão, como uma empresa pode, ao mesmo tempo, patrocinar equipes diferentes, e em alguns casos até rivais?", completa o executivo.
Um outro estudo feito diz respeito ao patrocínio a atletas. É comum um jogador de futebol servir de garoto-propaganda de marcas, o que proporciona certa visibilidade ao patrocinador. A ressalva na história é que grande parte dos entrevistados afirma não ter confiança nos esportistas desse modalidade. Cerca de 84% dos entrevistados afirmam não ter confiança nos jogadores de futebol. Já esportistas como Ayrton Senna e o nadador Thiago Pereira têm 100% de aceitação, enquanto Dayane dos Santos obtém 96%. "Os ícones do futebol são os mais lembrados, mas eles não transmistem confiança para o consumidor", afirma Echegaray.
A pesquisa revela que os esportes que aparecem com mais força para receber o patrocínio de empresas são basquete, natação, artes marciais e atletismo. Os consumidores esperam que essas modalidades recebam mais verbas. "São modalidades que carecem de patrocínio suficiente ou cujo patrocínio tem se mostrado ineficiente aos olhos do grande público", comenta Echegaray. "Mas é preciso atentar para o detalhe que esses esportes não são bons investimentos para todos os setores. Eles aparecem como oportunidades, não necessariamente como um alvo certo", explica o executivo.
A pesquisa revela também que segmentos como bancos, alimentos e empresas de materiais esportivos estão entre aqueles que menos patrocinam o esporte, ficando aquém das expectativas do consumidor. "Para os entrevistados, as empresas desses segmentos deveriam patrocinar mais o esporte do que o fazem hoje", diz Echegaray.
Foram realizadas 805 entrevistas com pessoas de 18 anos ou mais, de todas as classes sociais, em nove capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Goiânia, Curitiba, Salvador e Distrito Federal.
(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 7)(Sheila Horvath)
quarta-feira, maio 28, 2008
A riqueza do Aikidô, em grande parte, vem da abertura que é dada aos professores e alunos de ensinarem e aprenderem, cada um a seu modo. Nessa multivariedade de didáticas e compreensões, muitas vezes iniciam-se conflitos no desejo de descobrir qual o melhor modo (ou, no final das contas, quem é melhor entre nós que tanto brigamos?).
A resposta? Quem sabe? Dizem que a vida só se completa na morte, só então, estamos verdadeiramente prontos. Mas, prontos para quê? Para a vida, horas. Como assim? É preciso morrer, deixar a vida findar para estar pronto pra ela. Claro! Pronto para admitir que a vida que vivemos foi a melhor e mais perfeita dentro de nossas imperfeições.
Aikidô é mais ou menos isso. Estará perfeito quando não mais o praticarmos. Quando chegar o fim, então poderemos afirmar que foi o melhor e, quem sabe, chegou o momento de buscar outros caminhos, outras vias para enriquecer ainda mais uma vida que, por si só, já nos preenche de momentos preciosos.
A técnica? Bom, de tanto repetirmos e tanto nos tornarmos amigos daqueles que conosco praticam, um dia ela será aprendida e bem executada e, mais que isso, satisfatória para todos que participam dela direta ou indiretamente pois, como os anos, mais que derrubar ou ser derrubado, estabelecemos entre os praticantes e amigos uma boa relação de amizade que, por si só, nos impede de sermos egoístas a ponto de bloquear o outro em seu movimento de busca da suprema liberdade em vida.
E ainda assim há tanto a se ver, a se ouvir, a se sentir, a se fazer que é impossível não ser tomado pela dúvida se vale a pena continuar. Por isso devemos continuar, é a única maneira de responder.
A resposta? Quem sabe? Dizem que a vida só se completa na morte, só então, estamos verdadeiramente prontos. Mas, prontos para quê? Para a vida, horas. Como assim? É preciso morrer, deixar a vida findar para estar pronto pra ela. Claro! Pronto para admitir que a vida que vivemos foi a melhor e mais perfeita dentro de nossas imperfeições.
Aikidô é mais ou menos isso. Estará perfeito quando não mais o praticarmos. Quando chegar o fim, então poderemos afirmar que foi o melhor e, quem sabe, chegou o momento de buscar outros caminhos, outras vias para enriquecer ainda mais uma vida que, por si só, já nos preenche de momentos preciosos.
A técnica? Bom, de tanto repetirmos e tanto nos tornarmos amigos daqueles que conosco praticam, um dia ela será aprendida e bem executada e, mais que isso, satisfatória para todos que participam dela direta ou indiretamente pois, como os anos, mais que derrubar ou ser derrubado, estabelecemos entre os praticantes e amigos uma boa relação de amizade que, por si só, nos impede de sermos egoístas a ponto de bloquear o outro em seu movimento de busca da suprema liberdade em vida.
E ainda assim há tanto a se ver, a se ouvir, a se sentir, a se fazer que é impossível não ser tomado pela dúvida se vale a pena continuar. Por isso devemos continuar, é a única maneira de responder.
quarta-feira, maio 21, 2008
Quinta-feria não haverá aula de Aikidô
Dia 22 de maio não haverá aula no Centro de Desenvolvimeto de Ki. Bom feriado a todos.
quinta-feira, maio 08, 2008
Doação de Sangue
O pai de Grace Torres, uma grande amiga, está precisando com urgência de 140 doadores de sangue de qualquer tipo.
Abaixo todas as informações:
Doações em nome de Ivan Nunes Torres (hospitalizado no Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba - INC)
Local: HEMOCENTRO
Endereço: Rua Capitão Souza Franco, 290, próximo ao Hospital Evangélico
Fone: 3023-5545
Horário: de segunda a sábado, das 8 às 19 horas.
Perfil: adultos, entre 18 e 65 anos, com mais de 50 quilos e em bom estado de saúde.
Obs.: Caso você esteja tomando algum medicamento, por favor, antes de comparecer ao Hemocentro, ligue para 3023-5545 e informe-se a respeito.
Obrigado a todos. Se puderem, por favor, encaminhem a mensagem a possíveis doadores.
Abaixo todas as informações:
Doações em nome de Ivan Nunes Torres (hospitalizado no Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba - INC)
Local: HEMOCENTRO
Endereço: Rua Capitão Souza Franco, 290, próximo ao Hospital Evangélico
Fone: 3023-5545
Horário: de segunda a sábado, das 8 às 19 horas.
Perfil: adultos, entre 18 e 65 anos, com mais de 50 quilos e em bom estado de saúde.
Obs.: Caso você esteja tomando algum medicamento, por favor, antes de comparecer ao Hemocentro, ligue para 3023-5545 e informe-se a respeito.
Obrigado a todos. Se puderem, por favor, encaminhem a mensagem a possíveis doadores.
terça-feira, maio 06, 2008
terça-feira, abril 29, 2008
Okamoto Sensei - Daito Ryu
Para fins de comparação com Shioda Sensei. Não para ver quem é melhor, mas para perceber diferentes modos como é utilizado Aiki.
Shioda Gozo
Shioda Sensei é dos mais interessantes para se observar a característica vertical de seu aikidô. Reconhecido pelo grupo Daito Ryu como sendo um verdadeiro herdeiro do estilo. Aikidô com muitas características da arte de Takeda Sensei.
Outro ponto a atentar é como Aiki é utilizado. O conceito de Aiki como tendo, entre suas características, fazer desaparecer a força do adversário. No vídeo 3 podemos ver o segurança do senador Kennedy exprimentando kokyu dosa.
Outro ponto a atentar é como Aiki é utilizado. O conceito de Aiki como tendo, entre suas características, fazer desaparecer a força do adversário. No vídeo 3 podemos ver o segurança do senador Kennedy exprimentando kokyu dosa.
Vídeo antigo de instrução
Vídeos de instrução. É importante lembrar que Tohei sensei sempre deixa claro que um ponto importante do estudo de Aikidô é colocar-se sempre em situação de pesquisa, buscado aprimorar as técnicas e desenvolver os conhecimentos. Evitar simplesmente copiar o que já foi feito mas, ao contrário, entender e aprimorar. Como exemplo pode ser dado o próprio Tohei sensei, assim como Ueshiba Sensei que fazia questão de salientar que ele estava a cada dia desenvolvendo ainda mais o aikidô, e que os alunos não deviam copiar as técnicas feitas em tepos anteriores.
sexta-feira, abril 18, 2008
Vídeos de artes marciais
Clique no título.
Aikitube
Clique no título. Muitos vídeos de Aikido. Vários estilos e artes afins.
Vídeos de Daito-ryu (aiki)
Daito-ryu Aiki-jujutsu Kodo
http://www.hikarido.com/hikaridonowaza.htm
大東流合気柔術 光道 福岡支部 動画
http://daitoryuaiki.hp.infoseek.co.jp/movie.htm
http://www.hikarido.com/hikaridonowaza.htm
大東流合気柔術 光道 福岡支部 動画
http://daitoryuaiki.hp.infoseek.co.jp/movie.htm
Daito-ryu
Clique no título para interessante site sobre Daito-ryu. Várias entrevistas e muito material de pesquisa. Site em Inglês.
quarta-feira, abril 09, 2008
Palavras e frases importante em aula
Onegaishimasu "Por Favor": Fale para seu professor no começo da aula. Fale para seu parceiro antes de começar a praticar juntos.
Arigatou gozaimashita "uito obrigado": Fale para seu professor no final da aula. Fale para seu parceiro quando tiverem encerrado a prática juntos.
Rei "Cumprimento": Quando você cumprimenta alguém, foque nele toda a sua atenção.
Nage "Arremessador": A pessoa que realiza a técnica.
Ukemi or Uke "Recebedor": A pessoa que ataca e recebe a técnica.
Koutai "Troca de lugares": Nage torna-se ukemi, ukemi torna-se nage.
Hajime "Comece": Encontre um parceiro, cumprimente e diga "onegaishimasu". Comece a praticar o que o professor orientou-os a fazer.
Oshimai ou Yame "Pare": Pare a prática, cumprimente seu parceito e diga "arigatou gozaimashita". Sente-se em seiza para escutar o professor.
(Moto no ichi ni) seiretsu "Alinhem-se novamente": Alinhem-se em seiza no local onde estavam sentados quando a aula começou.
Shuugou "Posicionem-se ao redor": Sentem-se em seiza em meio círculo ao redor do professor.
Arigatou gozaimashita "uito obrigado": Fale para seu professor no final da aula. Fale para seu parceiro quando tiverem encerrado a prática juntos.
Rei "Cumprimento": Quando você cumprimenta alguém, foque nele toda a sua atenção.
Nage "Arremessador": A pessoa que realiza a técnica.
Ukemi or Uke "Recebedor": A pessoa que ataca e recebe a técnica.
Koutai "Troca de lugares": Nage torna-se ukemi, ukemi torna-se nage.
Hajime "Comece": Encontre um parceiro, cumprimente e diga "onegaishimasu". Comece a praticar o que o professor orientou-os a fazer.
Oshimai ou Yame "Pare": Pare a prática, cumprimente seu parceito e diga "arigatou gozaimashita". Sente-se em seiza para escutar o professor.
(Moto no ichi ni) seiretsu "Alinhem-se novamente": Alinhem-se em seiza no local onde estavam sentados quando a aula começou.
Shuugou "Posicionem-se ao redor": Sentem-se em seiza em meio círculo ao redor do professor.
terça-feira, março 25, 2008
Porque praticar?
Estes são alguns dos muitos benefícios do Ki (Yoga Japonesa) e do Ki-Aikidô.
* Tornar-se mais perceptivo dos movimentos e atitudes seus e dos outros;
* Aprender técnicas de meditação que podem ser usadas no dia-a-dia para implementar a calma e o relaxamento;
* desenvolver uma consciência ais atenta que é a chave para perceber os perigos e oportunidades que aparecem na vida diária;
* Ficar mais confortável e seguro ao trabalhar com outras pessoas movimentando-se próximas;
* Divertir-se
Eis alguns benefícios da prática regular de atividades fisicas e darática de meditação:
* Melhora da saúde física e mental;
* Melhorar a qualidade de vida;
* Mais energia;
* Mover-se com mais facilidade e menos dores;
* Melhor postura e equilíbrio;
* Aumento da auto-estima;
* Manutenção do peso;
* Ossos e músculos mais fortes;
* Relaxamento e redução do stress
Pesquisas mostram que atividades físicas diminuem os riscos de:
* doenças do coração;
* quedas e feridas;
* pressão alta;
* diabetes em adultos;
* osteoporose
* derrame
* depressão
* câncer de cólon
* morte prematura
* Tornar-se mais perceptivo dos movimentos e atitudes seus e dos outros;
* Aprender técnicas de meditação que podem ser usadas no dia-a-dia para implementar a calma e o relaxamento;
* desenvolver uma consciência ais atenta que é a chave para perceber os perigos e oportunidades que aparecem na vida diária;
* Ficar mais confortável e seguro ao trabalhar com outras pessoas movimentando-se próximas;
* Divertir-se
Eis alguns benefícios da prática regular de atividades fisicas e darática de meditação:
* Melhora da saúde física e mental;
* Melhorar a qualidade de vida;
* Mais energia;
* Mover-se com mais facilidade e menos dores;
* Melhor postura e equilíbrio;
* Aumento da auto-estima;
* Manutenção do peso;
* Ossos e músculos mais fortes;
* Relaxamento e redução do stress
Pesquisas mostram que atividades físicas diminuem os riscos de:
* doenças do coração;
* quedas e feridas;
* pressão alta;
* diabetes em adultos;
* osteoporose
* derrame
* depressão
* câncer de cólon
* morte prematura
sexta-feira, março 14, 2008
Seminário Kitei taigi
Ohara-sensei deu este seminário para aqueles que estão s epreparando para a competição na região da prefeitura de Kanagawa.
Pontos gerais:
* Boa postura
* Busque manter o foco de seu olhor ao redor do nariz do seu parceiro, mantendo seu campo de visão aberto o bastante para conseguir ver todo o seu corpo
* Ukemi precisa realmente tentar atingir ou agarrar, sem facilitar
* A chave para o nage é criar um ambiente no qual seja fácil seu parceiro se mover. Quando seu parceiro golpeia, sabemos que não devemos ficar no caminho e disputar com ele, colocando força contra força. Muitos de vocês podem pensar que sair do caminho ("se eu não estiver aqui então não haverá problemas") é a resposta, mas o melhor é uma resposta neutra. Nós queremos alcançar o melhor e responder positivamente, para ajudar nosso parceiro a seguir o caminho que ele deseja.
Critérios de Kitei Taigi
Shomenuchi kokyu nage irimi
* Aqui, a resposta positiva é audar seu parceiro a seguir o movimento de golpe diretamente para baixo, no caminho de seu ataque. E se ele está golpeando diretamente para baixo, ele não pode golpear para os lados rumo ao seu corpo ao mesmo tempo - ninguém pode se mover em duas direções ao mesmo tempo.
Yokomenuchi shiho nage irimi
* Encare seu oponente enquanto se afasta, ciente do quão dstante você pode se afastar e quão próximo seu parceiro pode vir com o ataque.
* Suas mãos devem vir juntas à mesma altura como quando trazemos as mãos de nossas laterais para se encontrarem frente ao corpo - não soltas acima, no ar.
Munatsuki koteoroshi
* Não pare o companheiro segurando seus pulsos. Cuide dos ombros no início, ajude o ukemi a seguir adiante e ao redor.
Katatedori ikkyo tenkan
* How to tenkan: arm down straight, not out to the side.
* On raising hands, go forward behind ukemi before turning around.
Katatori nikyo
* Ukemi precisa realmente tentar pegar o ombro, mesmo que nage dê um passo para trás.
* Se ukemi continua indo à frente com a mão na direção do ombro de nage, ukemi irá aplicar nikyo em si mesmo. Então "deixe ukemi empurrar seu ombro" - quanto mais melhor, tanto quanto seja necessário para nikyo ter efeito.
* Como em ikkyo, de um passo adiante às costas de ukemi antes de dar a volta e levá-lo ao chão.
Ushirokubidori sankyo
* Nesta situação, ukemi ataca de um determinad modo, nage desloca a mão para detê-lo e ukemi segura a a outra mão. Nage mantém a unificação de mente e corpo e lidera ukemi.
* Deixe a mão cair quando "ki chega" (não quando "ki move").
* Deixe a mão cair na direção das virilhas, leve-a acima, pegue sankyo, leve para baixo.
* Crie um fluxo ao redor de você, para cima e para baixo para o giro.
Pontos gerais:
* Boa postura
* Busque manter o foco de seu olhor ao redor do nariz do seu parceiro, mantendo seu campo de visão aberto o bastante para conseguir ver todo o seu corpo
* Ukemi precisa realmente tentar atingir ou agarrar, sem facilitar
* A chave para o nage é criar um ambiente no qual seja fácil seu parceiro se mover. Quando seu parceiro golpeia, sabemos que não devemos ficar no caminho e disputar com ele, colocando força contra força. Muitos de vocês podem pensar que sair do caminho ("se eu não estiver aqui então não haverá problemas") é a resposta, mas o melhor é uma resposta neutra. Nós queremos alcançar o melhor e responder positivamente, para ajudar nosso parceiro a seguir o caminho que ele deseja.
Critérios de Kitei Taigi
Shomenuchi kokyu nage irimi
* Aqui, a resposta positiva é audar seu parceiro a seguir o movimento de golpe diretamente para baixo, no caminho de seu ataque. E se ele está golpeando diretamente para baixo, ele não pode golpear para os lados rumo ao seu corpo ao mesmo tempo - ninguém pode se mover em duas direções ao mesmo tempo.
Yokomenuchi shiho nage irimi
* Encare seu oponente enquanto se afasta, ciente do quão dstante você pode se afastar e quão próximo seu parceiro pode vir com o ataque.
* Suas mãos devem vir juntas à mesma altura como quando trazemos as mãos de nossas laterais para se encontrarem frente ao corpo - não soltas acima, no ar.
Munatsuki koteoroshi
* Não pare o companheiro segurando seus pulsos. Cuide dos ombros no início, ajude o ukemi a seguir adiante e ao redor.
Katatedori ikkyo tenkan
* How to tenkan: arm down straight, not out to the side.
* On raising hands, go forward behind ukemi before turning around.
Katatori nikyo
* Ukemi precisa realmente tentar pegar o ombro, mesmo que nage dê um passo para trás.
* Se ukemi continua indo à frente com a mão na direção do ombro de nage, ukemi irá aplicar nikyo em si mesmo. Então "deixe ukemi empurrar seu ombro" - quanto mais melhor, tanto quanto seja necessário para nikyo ter efeito.
* Como em ikkyo, de um passo adiante às costas de ukemi antes de dar a volta e levá-lo ao chão.
Ushirokubidori sankyo
* Nesta situação, ukemi ataca de um determinad modo, nage desloca a mão para detê-lo e ukemi segura a a outra mão. Nage mantém a unificação de mente e corpo e lidera ukemi.
* Deixe a mão cair quando "ki chega" (não quando "ki move").
* Deixe a mão cair na direção das virilhas, leve-a acima, pegue sankyo, leve para baixo.
* Crie um fluxo ao redor de você, para cima e para baixo para o giro.
segunda-feira, março 03, 2008
Yoshigaeaki Sensei
Este vídeo é do período em que Yoshigasaki Sensei ainda fazia parte da Ki no Knkyukai.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Procurando dojos de Ki-Aikidô no Japão?
Clique no título para entrar no blog.
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Seminário de Shodo com Ishikawa Sensei
Neste ano do centenário da imigração japonesa, vamos ter no segundo semestre de 2008 seminários, demonstrações e workshops com Ishikawa Tadao Sensei, 8o. dan de Shodo. Em breve estaremos divulgando datas e locais e valores de inscrição.
Ishikawa sensei ensina caligrafia e Ki no hombu dojo.
Ishikawa sensei ensina caligrafia e Ki no hombu dojo.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
Livros
Os livros que estou postando, o faço pensando em colocar à disposição das pessoas textos que me parecem ter a ver com a proposta de "ser um com o Universo". Se não como discurso, como método. Espero que aqueles que tenham condições, comprem os livrs impressos e ajude e mercado a continuar publicando materiais de interesse.
A arte da felicidade - Dalai Lama
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
Notas do livro O universo elegante, de Brain Greene
Clique no título.
O universo elegante - Brian Greene
O texto da série de televisão no qual busca-se expicar o universo e a física contemporânea para leigos.
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
O universo numa casca de nos - Stephen Hawking
Stephen Hawking tenta explicar aos leigos conceitos da física teórica como a teoria das cordas e a concepção de espaço tempo, entre outros assuntos.
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
Uma breve história do tempo - Stephen Hawking
Stephen Hawking escreve em uma linguagem clara e objetiva alguns dos principais fundamentos da física, com a intenção de explicar, segundo a visão científica, questões primordiais como: a origem do universo e qual o destino do mesmo.
Clique no título, leia e, se possível, compre o livro.
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Taigis
Diversos taigis.
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Shiatsu
Dentro da Sociedade do Ki trabalha-se o Kiatsu - Terapia com Ki - mas é sempre interessante informar-se sobre outros métodos e possibilidades.
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quinta-feira, janeiro 24, 2008
Mangá Lobo Solitário e filhote
Considerado um dos melhores mangás já feitos. Conta a história e costumes do Japão feudal por meio das aventuras de uma samurai e seu filho bebê, na trilha da vingança.
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quarta-feira, janeiro 23, 2008
terça-feira, janeiro 15, 2008
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