sexta-feira, junho 29, 2007

Kusshin

Um bom modo de trabalhar Kusshin, sem perder a vertical, é a percepção do topo da cabeça flutuante. Esta sensação, associado ao relaxamento em tempo integral da circunferência do pescoço e das virilhas, assim como da região sacro-lombar, torna o efeito de Kusshin (queda vertical do um ponto no baixo abdômen) um excelente instrumento de manutenção dos espaços inter-articulares, especialmente das vértebras da coluna.

Para que a parte superior do tronco não fique abandonada, ao buscar toitsutai, erga os ombros e so deixe cair. A sensação é de uma queda vertical, que não desequilibra nem para a frente, nem para trás. Esse movimento de ombros ajuda no alinhamento vertical do tronco.

Aplique o que foi dito nas técnicas de hitoriwaza, oneness e kumiwaza. Não se intimide em buscar toitsutai entre uma técnica e outra.

Como parâmtro para estudantes e praticantes, pode-se dizer o seguinte:

- O iniciante deve descobrir a percepção de um ponto no baixo abdômen (seika no itten).

- Quinto Kyu deve perceber um ponto durante, pelo menos, 40% da aula; quarto kyu, durante 50% da aula; e assim por diante, até shodan chegar a mais de 90% da aula percebendo um ponto no baixo abdômen.

- Perceber um ponto no baixo abdômen não é algo a ser tomado como obsessão. Caso perca, não se irrite. Mantenha a calma e simplesmente escolha um ponto (qualquer ponto) no baixo abdômen, na linha vertical entre umbigo e púbis. Algo mais específico pode ser pensado na altura quatro a cinco dedos abaixo do umbigo (mas nada que leve à procurar com clareza; a questão é um ponto no baixo abdômen, e não o mesmo ponto no baixo abdômen. uma vez percebido, mantém-se o mesmo ponto até o fim do exercício. Se ocorrer a perda da percepção, pega-se outro ponto e seguimos com o exercício). Para estudantes mais antigos, algo muda mas o princípio é o mesmo

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